EMPRESÁRIO CONFESSA QUE MATOU SOLDADO PM E ALEGA LEGÍTIMA DEFESA
Foto: Arquivo
O soldado Mário Jorge foi morto a tiros de escopeta pelo empresário João Capão
O
empresário João Batista Fernandes Costa Rodrigues, conhecido como “João Capão”,
de 30 anos, se apresentou no final da manhã de ontem (3), no 7º Distrito
Policial, no Bairro do Turu. Em depoimento ao delegado Paulo Márcio Tavares
Silva, João Capão confessou ter assassinado o soldado Mário Jorge Lima Silva,
41, e disse ter agido em legítima defesa.
De acordo com o delegado Paulo Márcio, titular do 7º DP, João
Batista confessou ter matado o policial militar, e teria cometido o crime por
se sentir ameaçado. João Batista Fernandes se apresentou acompanhado do
advogado de defesa, para prestar esclarecimentos sobre o homicídio.
Em
depoimento, o empresário contou que no dia 1º de setembro (sábado), o PM Mário
Jorge teria ido à sua casa na Rua Pimenta, no Bairro Olho d’Água, para lhe
pedir R$ 5 mil e afirmou que o militar havia ameaçado dar um tiro na sua
cabeça, caso não conseguisse o dinheiro. O acusado contou que, após ser
ameaçado, entrou em uma das dependências da residência, onde resolveu pegar a
escopeta calibre 12 e ir ao encontro do policial, efetuando vários disparos,
mas não soube precisar quantos. Após ter sido interrogado pelo delegado Paulo
Márcio Tavares, João Capão foi liberado.
De acordo com as investigações, o policial militar trabalhava na
casa do empresário como segurança particular e teria se dirigido ao local para
fazer uma cobrança, quando foi assassinado a tiros. Segundo informações da
Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP), o policial militar foi morto
após uma discussão com seu patrão.
Na casa do acusado, a polícia localizou várias armas de fogo (um
revólver calibre 38, uma pistola 635 um rifle da marca Rossi, 39 munições, uma
escopeta calibre 12 e uma espingarda calibre 28. A reconstituição do crime está
sendo planejada pelo delegado Paulo Márcio, para ser realizada na próxima
quinta-feira (6).
O comandante geral da PM, coronel Franklin Pacheco, contou em uma
rádio local, que o militar assassinado cometeu um homicídio em 1999, e foi
julgado e sentenciado em 2004. Ele destacou que não sabia por qual motivo o
militar ainda fazia parte da corporação. “Somente o inquérito vai ajudar a
esclarecer em que circunstância ocorreu à morte do PM”, relatou.
Homicídio – O soldado Mário Jorge Lima Silva, 41 anos,
era lotado no 8ª Batalhão. Ele foi assassinado na tarde do último sábado (1º de
setembro), com dois tiros.
Fonte: Jornal Pequeno
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