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sábado, 15 de setembro de 2012


EMPRESÁRIO  CONFESSA  QUE  MATOU  SOLDADO  PM E  ALEGA LEGÍTIMA  DEFESA
                                                         Foto: Arquivo
                                O soldado Mário Jorge foi morto a tiros de escopeta pelo empresário João Capão
O empresário João Batista Fernandes Costa Rodrigues, conhecido como “João Capão”, de 30 anos, se apresentou no final da manhã de ontem (3), no 7º Distrito Policial, no Bairro do Turu. Em depoimento ao delegado Paulo Márcio Tavares Silva, João Capão confessou ter assassinado o soldado Mário Jorge Lima Silva, 41, e disse ter agido em legítima defesa.
De acordo com o delegado Paulo Márcio, titular do 7º DP, João Batista confessou ter matado o policial militar, e teria cometido o crime por se sentir ameaçado. João Batista Fernandes se apresentou acompanhado do advogado de defesa, para prestar esclarecimentos sobre o homicídio.
Em depoimento, o empresário contou que no dia 1º de setembro (sábado), o PM Mário Jorge teria ido à sua casa na Rua Pimenta, no Bairro Olho d’Água, para lhe pedir R$ 5 mil e afirmou que o militar havia ameaçado dar um tiro na sua cabeça, caso não conseguisse o dinheiro. O acusado contou que, após ser ameaçado, entrou em uma das dependências da residência, onde resolveu pegar a escopeta calibre 12 e ir ao encontro do policial, efetuando vários disparos, mas não soube precisar quantos. Após ter sido interrogado pelo delegado Paulo Márcio Tavares, João Capão foi liberado.
De acordo com as investigações, o policial militar trabalhava na casa do empresário como segurança particular e teria se dirigido ao local para fazer uma cobrança, quando foi assassinado a tiros. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP), o policial militar foi morto após uma discussão com seu patrão.
Na casa do acusado, a polícia localizou várias armas de fogo (um revólver calibre 38, uma pistola 635 um rifle da marca Rossi, 39 munições, uma escopeta calibre 12 e uma espingarda calibre 28. A reconstituição do crime está sendo planejada pelo delegado Paulo Márcio, para ser realizada na próxima quinta-feira (6).
O comandante geral da PM, coronel Franklin Pacheco, contou em uma rádio local, que o militar assassinado cometeu um homicídio em 1999, e foi julgado e sentenciado em 2004. Ele destacou que não sabia por qual motivo o militar ainda fazia parte da corporação. “Somente o inquérito vai ajudar a esclarecer em que circunstância ocorreu à morte do PM”, relatou.
Homicídio O soldado Mário Jorge Lima Silva, 41 anos, era lotado no 8ª Batalhão. Ele foi assassinado na tarde do último sábado (1º de setembro), com dois tiros.

Fonte: Jornal Pequeno

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